A data de 29 de junho é dedicada aos Engenheiros de Petróleo em alusão à Resolução do Confea nº 218, de 29 de junho de 1973, que discriminou atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia e agronomia, entre elas a de Petróleo.
Uma profissão interdisciplinar, moderna e essencial para a defesa e uso estratégico do patrimônio nacional, o Engenheiro de Petróleo é o profissional habilitado para atuar em todas as etapas dos processos de extração de gás e petróleo e unifica saberes da engenharia, geologia e mineração. Entre suas atividades está a descoberta e exploração de jazidas de petróleo e gás natural, podendo trabalhar ainda no acompanhamento da avaliação, produção e transporte de seus derivados.
Quem se profissionaliza na área, está apto a trabalhar diretamente com o recurso energético mais valioso do mundo e com um recurso estratégico para a economia nacional.
A Engenharia de Petróleo, no Brasil, surgiu, inicialmente, como mestrado e doutorado. Os cursos de graduação nacionais tiveram uma explosão nos anos 2000, após a descoberta do pré-sal, em 2007, quando nosso país marcou sua entrada no cenário mundial de exploração e produção de petróleo.
Mas, se engana quem pensa que esse mercado profissional se resume apenas a petrolíferas, refinarias e indústrias petroquímicas. A atuação com derivados desse recurso natural oferece um espaço amplo, descentralizado e em pleno desenvolvimento. Foi nesse nicho que Selso encontrou possibilidade de atuação, sem precisar migrar para outra região do país.
O curso possibilita versáteis atribuições ao profissional formado. “Podemos atuar em diversos ramos na indústria, não somente em perfuração ou exploração. Outras possibilidades são a área de pesquisa, de simulação numérica, com derivados de petróleo, de transporte, de distribuição de combustíveis, montagem industrial de petróleo e seus derivados ou na área mecânica industrial de petróleo e seus derivados”, acrescentou. Como autarquia responsável por fiscalizar o exercício profissional dos Engenheiros, o Crea-PR, está diretamente ligado às determinações de quais são as atribuições do Engenheiro de Petróleo em nosso Estado, analisando através de suas Câmaras Técnicas, cada uma delas. Com essa atuação, o Crea-PR zela pela integridade e ética no exercício profissional, buscando impedir o exercício ilegal da profissão.
Um reflexo da atuação profissional do Engenheiro de Petróleo para a sociedade como um todo, segundo Selso, é a evolução tecnológica e o desenvolvimento inovador para os meios de produção nacionais. “Essa é uma forma em que nossa profissão atinge, de modo positivo, todo o país. Com o uso de muitas tecnologias para a descoberta, pesquisa e exploração de petróleo, somos pioneiros do pré-sal e o país com as melhores tecnologias de exploração em alto mar, em águas profundas”, avaliou o Engenheiro.
Pelo caráter moderno e tecnológico, Selso pondera que uma dica valiosa para a profissão é a constante qualificação para acompanhamento do mercado. “Desde que me formei na graduação, não parei de estudar. Em nossa área é sempre importante buscarmos métodos mais modernos, eficazes e menos destrutivos, os quais só descobrimos com qualificação. Além disso, é preciso o domínio de línguas estrangeiras, já que atuamos em um ambiente ligado ao mercado internacional.”
FONTE : SITE CREA- PR
Acesse: https://revista.crea-pr.org.br/engenharia-petroleo-unifica-saberes/?fbclid=IwAR2TWC-213yIB2OAF0UdLsbz1_2s3vypbjklSr4E488uXZWopfCGdWyDl5k